Substack: tentando coisas novas

Por sugestão da Patrícia, entrei no Substack

De cara comecei a notar que a pegada ali é bem diferente. Até Stephen Fry começou a escrever seu próprio substack. As postagens aqui são chamadas de "newsletters", uma vez que os assinantes - as assinaturas podem ser gratuitas ou pagas - recebem os textos diretamente em seus emails, assim que são publicados. Você também pode lê-los diretamente no site ou pelo aplicativo. Entretanto, pelo aplicativo não é possível escrever as newsletters apenas as notas, que são postagens rápidas numa área que se assemelha à timeline no Instagram. O site foi criado para escritores. Há muita gente boa, escrevendo sobre todo tipo de assunto. Mas há também os blogueiros mais mundanos, como eu. Muita gente oferece assinaturas pagas. Mas, para isso, seu conteúdo deve ser realmente bom, bem escrito e produzido com certa regularidade.

Apesar de ter escrito uma newsletter em inglês e português (e uma nota), estou preferindo escrever somente em inglês. Já tenho este espaço para praticar a escrita em português e não acho que eu vá manter o bilinguismo no substack. 
E sobre o quê estou escrevendo? Bem, sobre tudo e sobre nada em particular, tipo o Peri. O nome "Just a Thought" hoje me parece mal escolhido. A ideia original seria exatamente essa, escrever sobre qualquer assunto. É claro que há uma certa pressão, minha mesmo, de escrever textos mais elaborados, com mergulho profundo no assunto abordado. Mas esbarro na minha limitação criativa. Antes que a frustração se assente, publico para manter o fluxo.  Como a interface é bastante prática, é fácil simplesmente começar a colocar as ideias de uma newsletter e deixar marinando. Às vezes tenho três ou quatro minutas começadas, que vou aperfeiçoando, corrigindo, editando. 

Tem muita gente escrevendo sobre uma infinidade de assuntos. Tantos que fica difícil escolher quem seguir. Já sigo dois fotógrafos. Em geral, não faço ideia sobre o que estão escrevendo. Há gente escrevendo sobre viagens, sobre meditação, sobre fotografia, sobre filosofia, sobre buscas espirituais...

Também criei uma espécie de muleta, para quando a criatividade passar ao largo: "story behind the photo". Estes posts são bastante fáceis de escrever. Escolho uma foto minha, que tenha alguma história por trás e a detalho. Como bem observou a Patrícia, melhor usar com parcimônia, então tento limitar a uma publicação/mês, duas no máximo. Criei algo parecido aqui no Peri, anos atrás: letras de música traduzidas. Essas precisam de revisão, no entanto.

O desafio está em buscar o vocabulário adequado e em construir as frases e o raciocínio, de forma a apresentar um texto coeso, bom de ler, com ideias claras e bem apresentadas. O remédio para isso é muito leitura, o que até já faço bastante, mas nem sempre guardo o que é necessário ou interessante.

Então, se quiser ver como é, clique no link lá no início do texto e boa leitura.



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