San Andrés e o mar de sete cores - pt. 1
Já sei, já sei, faz tempo que eu não escrevo e blá, blá, blá. Tenho poucos mais fieis leitores, sei disso, e vocês sabem quem são.
Depois dos longos três meses de Haiti, outros dois e pouco de trabalho com apenas uma semaninha de recesso no meio, férias.
Das mais recentes, estas deram um trabalhão. Mas o trabalho foi para escolher para onde iríamos. São Francisco, Nova York, Canadá, Bahia, Curaçao. São tantas opções. Comemoraríamos nossos 15 anos juntos então tinha que ser legal. Eu lá no Haiti e a minha adorada aqui no Brasil, quebrando a cabeça. Depois de idas e vindas decidimos: uma semana em San Andrés, ilha no Caribe do ladinho da Nicarágua, mas território colombiano e uns 4 dias em Ouro Preto, na volta.
Começamos a pesquisa, escolhendo hoteis e voos. No meio desse processo, um casal de amigos muito querido resolveu viajar conosco. O hotel que tínhamos escolhido, o Casablanca, era um tanto mais caro, ficaria pesado para eles. Muito bem avaliado no Trip Advisor e bem localizado, era nossa opção primordial. Conversamos e decidimos que, como nada fica muito distante de coisa alguma na ilha, cada um ficaria onde mais lhe aprouvesse. Passagens aéreas, bem, não tinha muita opção. Voamos Copa, via Panamá.
Na ida o primeiro problema. No aeroporto de Brasília houve um atraso inexplicável de 1h15, tempo exato da nossa conexão no Panamá. Que perdemos, obviamente. A Copa, no entanto, deu uma demonstração de profissionalismo que serve de exemplo para muita companhia aérea por aí. O pessoal de terra no Panamá, ciente do problema, tratou de resolvê-lo antes mesmo do voo chegar. Quando pusemos o pé no terminal, funcionários da empresa separaram os passageiros por conexão e lhes entregaram bilhetes de passagem para conexões em outros voos. No nosso caso, em vez de nos colocarem em hotel, nos mandaram para Bogotá, de onde tomaríamos outro voo para San Andrés. Em princípio houve uma certa irritação, afinal, o correto é nos colocarem em hotel até o próximo voo. Só que a Copa voa para San Andrés uma única vez ao dia. Assim, em vez de nos fazer perder um dia inteiro, perdemos apenas a tarde e a noite daquele dia, pois chegamos em San Andrés às dez da noite, quando teríamos que ter chegado ao meio-dia. Ainda assim, das perdas a menor. Chegamos muito cansados e o vento que fazia em San Andrés nos surpreendeu. Ventava muito e até os locais pareciam espantados.
Não pensamos demais. Cada um pro seu hotel e cama. Amanhã veremos o que fazer.
San Andrés é a maior ilha do arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, com um total de 26km².
O primeiro dia amanheceu com muito vento. O que apurei foi que uma massa de ar frio vinda dos Estados Unidos bagunçou o coreto em boa parte do Caribe. Apesar do vento forte, as temperaturas estavam agradáveis e a água do mar, descobrimos depois, continuou tépida. Não fizemos compromisso nenhum nesse dia, além de explorar um pouco a cidade, dar uma assuntada no comércio, sentar pra comer e beber. E só.
Os passeios próximos, Aquário (Rose Cay) e Sucre (Johnny Cay), estavam fechados devido ao mau tempo. Cayo Bolivar foi fechada para visitas permanentemente por causa dos danos que o turismo desenfreado vinha causando.
No segundo dia alugamos um ATV e fomos dar a volta à ilha. Ventava muito e garoava no começo da manhã.
No caminho em torno da ilha muitas paradas para fotos, mas infelizmente nenhuma para banho. Locais como a piscinita estavam fechados por causa da "brabeza" do mar. Bem lá adiante conseguimos um local bacana para um banho rápido.
Almoço logo depois no "Donde Francesca", com uma vista fantástica do mar. A comida, espetacular. Não resisti e fui de lagosta a R$ 90,00.
Depois dos longos três meses de Haiti, outros dois e pouco de trabalho com apenas uma semaninha de recesso no meio, férias.
Das mais recentes, estas deram um trabalhão. Mas o trabalho foi para escolher para onde iríamos. São Francisco, Nova York, Canadá, Bahia, Curaçao. São tantas opções. Comemoraríamos nossos 15 anos juntos então tinha que ser legal. Eu lá no Haiti e a minha adorada aqui no Brasil, quebrando a cabeça. Depois de idas e vindas decidimos: uma semana em San Andrés, ilha no Caribe do ladinho da Nicarágua, mas território colombiano e uns 4 dias em Ouro Preto, na volta.
Começamos a pesquisa, escolhendo hoteis e voos. No meio desse processo, um casal de amigos muito querido resolveu viajar conosco. O hotel que tínhamos escolhido, o Casablanca, era um tanto mais caro, ficaria pesado para eles. Muito bem avaliado no Trip Advisor e bem localizado, era nossa opção primordial. Conversamos e decidimos que, como nada fica muito distante de coisa alguma na ilha, cada um ficaria onde mais lhe aprouvesse. Passagens aéreas, bem, não tinha muita opção. Voamos Copa, via Panamá.
Na ida o primeiro problema. No aeroporto de Brasília houve um atraso inexplicável de 1h15, tempo exato da nossa conexão no Panamá. Que perdemos, obviamente. A Copa, no entanto, deu uma demonstração de profissionalismo que serve de exemplo para muita companhia aérea por aí. O pessoal de terra no Panamá, ciente do problema, tratou de resolvê-lo antes mesmo do voo chegar. Quando pusemos o pé no terminal, funcionários da empresa separaram os passageiros por conexão e lhes entregaram bilhetes de passagem para conexões em outros voos. No nosso caso, em vez de nos colocarem em hotel, nos mandaram para Bogotá, de onde tomaríamos outro voo para San Andrés. Em princípio houve uma certa irritação, afinal, o correto é nos colocarem em hotel até o próximo voo. Só que a Copa voa para San Andrés uma única vez ao dia. Assim, em vez de nos fazer perder um dia inteiro, perdemos apenas a tarde e a noite daquele dia, pois chegamos em San Andrés às dez da noite, quando teríamos que ter chegado ao meio-dia. Ainda assim, das perdas a menor. Chegamos muito cansados e o vento que fazia em San Andrés nos surpreendeu. Ventava muito e até os locais pareciam espantados.
Não pensamos demais. Cada um pro seu hotel e cama. Amanhã veremos o que fazer.
San Andrés é a maior ilha do arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, com um total de 26km².
O primeiro dia amanheceu com muito vento. O que apurei foi que uma massa de ar frio vinda dos Estados Unidos bagunçou o coreto em boa parte do Caribe. Apesar do vento forte, as temperaturas estavam agradáveis e a água do mar, descobrimos depois, continuou tépida. Não fizemos compromisso nenhum nesse dia, além de explorar um pouco a cidade, dar uma assuntada no comércio, sentar pra comer e beber. E só.
Arroz tres quesos con camarones, do PeruWok |
No segundo dia alugamos um ATV e fomos dar a volta à ilha. Ventava muito e garoava no começo da manhã.
No caminho em torno da ilha muitas paradas para fotos, mas infelizmente nenhuma para banho. Locais como a piscinita estavam fechados por causa da "brabeza" do mar. Bem lá adiante conseguimos um local bacana para um banho rápido.
No caminho, o Hoyo Soplador. Belíssima armadilha turística. O mar cavou uma tubulação na pedra e, à medida em que as ondas batem, uma rajada de água sai pelo buraco. Não dá para saber sempre quando vai soprar forte, isso é para quem sabe contar ondas e estudar marés. Assim, perdi as melhores fotos.
O primeiro mergulho, não pudemos resistir, foi neste ponto da ilha. Ainda ventava muito e o local era um tanto ermo, sem árvores ou estrutura. Mesmo assim, difícil resistir à água cristalina.
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