Volta, 2014.
Sou só eu ou este início de ano está particularmente confuso? Ler jornal, assistir ao noticiário (ou ouvi-lo no rádio) parece só reforçar a impressão de que nada vai bem neste início de ano. E já estamos em março.
A economia vai mal e o governo diz que não é bem assim. Corrupção a torto e a direito e uns e outros dizendo que fulano também roubava. Favorecimentos de cá, rasteiras de lá e a vida segue. Aqui no mundo real tentamos ter um mínimo de esperança. Me lembrei de cena em um filme, ruim por sinal, que trata do julgamento final, em que Deus perdeu a esperança na humanidade e envia seus anjos para passar a régua no mundo. Na tal cena, o anjo Gabriel, a mando do Senhor, prepara-se para passar a régua em mais um humano, que ligara o gás e esperava pelo anjo com um isqueiro na mão. Gravado no tal objeto a palavra "hope", que significa esperança. E bum! Tudo pelos ares. Mas o anjo não foi destruído.
Bem isso né? Vontade de explodir tudo. Mas será que vai adiantar? Não comentei e preferi tomar cuidado em tomar partido quando daqueles protestos todos em 2013 e início de 2014. Adiantou? Vieram as eleições e uma pancada dos mesmos pilantras continua lá. E os que protestavam, onde andam? Se arrependendo de seus votos, provavelmente. Agora tem panelaço e a constatação de que não é só pobre que anda insatisfeito. Ver os que defendem este ou aquele partido - sim, porque a coisa hoje é preto e branco, este ou aquele - é exercício para controlar a ânsia de vômito. Tudo muito nojento. Andam abafando a pataquada que foi a Copa. Para todos os efeitos foi um sucesso. Mas, as mudanças que todos esperavam no futebol não vieram. Constatou-se que o governo colocou muito mais dinheiro do que havia anunciado. Alguns estádios já estão caindo aos pedaços, outros estão sem uso - Mané Garrincha em Brasília, por exemplo. Uma zona sem tamanho. Parece espelho do que acontece na política.
E lá vem olimpíadas. Daqui a pouco começa a gritaria com a gastação e lá vamos nós mais fundo para o buraco.
E some a isso o aumento nos combustíveis, quando lá fora o petróleo fica mais barato. Aí o dólar sobe e acaba por justificar o aumento na gasolina. Somos pioneiros no uso do etanol como combustível mas hoje importamos etanol de milho dos Estados Unidos. Como é? O governo, através da Petrobrás, segurou o preço da gasolina por tanto tempo, porque então não subsidiou de uma vez o álcool? Assim mais consumidores passariam a usar o combustível, os usineiros - ô, raça - ficariam mais contentes e não seria necessária essa medida tosca de aumentar ainda mais o percentual do combustível vegetal adicionado à gasolina, o que vai prejudicar muita gente. Na cabeça dos gênios do governo todo mundo usa carro flex no Brasil. Uma invenção imbecil, pois pouca gente usa o etanol. E a maioria das motos? E os carros antigos? A resposta do (des)governo? Usem a Podium. Que custa 4 pilas o litro e é difícil de achar. Em outras palavras disseram: "tô me lixando para quem tem carro velho. Compre um novo."
Aumentou tudo, menos o meu salário. Estou quase querendo que 2014 volte.
A economia vai mal e o governo diz que não é bem assim. Corrupção a torto e a direito e uns e outros dizendo que fulano também roubava. Favorecimentos de cá, rasteiras de lá e a vida segue. Aqui no mundo real tentamos ter um mínimo de esperança. Me lembrei de cena em um filme, ruim por sinal, que trata do julgamento final, em que Deus perdeu a esperança na humanidade e envia seus anjos para passar a régua no mundo. Na tal cena, o anjo Gabriel, a mando do Senhor, prepara-se para passar a régua em mais um humano, que ligara o gás e esperava pelo anjo com um isqueiro na mão. Gravado no tal objeto a palavra "hope", que significa esperança. E bum! Tudo pelos ares. Mas o anjo não foi destruído.
Bem isso né? Vontade de explodir tudo. Mas será que vai adiantar? Não comentei e preferi tomar cuidado em tomar partido quando daqueles protestos todos em 2013 e início de 2014. Adiantou? Vieram as eleições e uma pancada dos mesmos pilantras continua lá. E os que protestavam, onde andam? Se arrependendo de seus votos, provavelmente. Agora tem panelaço e a constatação de que não é só pobre que anda insatisfeito. Ver os que defendem este ou aquele partido - sim, porque a coisa hoje é preto e branco, este ou aquele - é exercício para controlar a ânsia de vômito. Tudo muito nojento. Andam abafando a pataquada que foi a Copa. Para todos os efeitos foi um sucesso. Mas, as mudanças que todos esperavam no futebol não vieram. Constatou-se que o governo colocou muito mais dinheiro do que havia anunciado. Alguns estádios já estão caindo aos pedaços, outros estão sem uso - Mané Garrincha em Brasília, por exemplo. Uma zona sem tamanho. Parece espelho do que acontece na política.
E lá vem olimpíadas. Daqui a pouco começa a gritaria com a gastação e lá vamos nós mais fundo para o buraco.
E some a isso o aumento nos combustíveis, quando lá fora o petróleo fica mais barato. Aí o dólar sobe e acaba por justificar o aumento na gasolina. Somos pioneiros no uso do etanol como combustível mas hoje importamos etanol de milho dos Estados Unidos. Como é? O governo, através da Petrobrás, segurou o preço da gasolina por tanto tempo, porque então não subsidiou de uma vez o álcool? Assim mais consumidores passariam a usar o combustível, os usineiros - ô, raça - ficariam mais contentes e não seria necessária essa medida tosca de aumentar ainda mais o percentual do combustível vegetal adicionado à gasolina, o que vai prejudicar muita gente. Na cabeça dos gênios do governo todo mundo usa carro flex no Brasil. Uma invenção imbecil, pois pouca gente usa o etanol. E a maioria das motos? E os carros antigos? A resposta do (des)governo? Usem a Podium. Que custa 4 pilas o litro e é difícil de achar. Em outras palavras disseram: "tô me lixando para quem tem carro velho. Compre um novo."
Aumentou tudo, menos o meu salário. Estou quase querendo que 2014 volte.
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