DF: e agora, José?

Já já começa tudo de novo. Estou falando da campanha política. Vão desaparecer os pilantras e em seus lugares, só homens honestos, gente de bem, trabalhadora, preocupada com o bem-estar da população que os elegerá.
O termômetro é sempre o começo dos trabalhos. Será que a patota atual vai aumentar os próprios salários no fim do mandato e assim criar uma espécie de vínculo com a patota nova? Quer melhor elemento de barganha que isso? Favorzinho aqui e dá-lhe favorzinho nos próximos quatro anos.
Aqui no DF vivemos a tensão da possibilidade de volta do famigerado Joaquim Roriz. O homem tem um curral eleitoral inabalável e seu gado é fiel e do tipo revanchista. O deposto Arruda até que ia bem. Seu governo realizou muita coisa e ele passava a impressão de realmente estar trabalhando direito. Mas sua política revelou ser parecidíssima com a de outro político famoso: "rouba mas faz". Como se o fato de governar direito lhe desse carta branca para as falcatruas. Os rorizistas já estão por aí dizendo "viu? depois dizem que o Roriz é que é ladrão". Triste. O aniversário de 50 anos de Brasília acontecerá em menos de um mês e em meio a essa pataquada. Boa parte das obras não pararam, pois se tratam de obras que trarão benefícios reais à população, como a linha verde, que é uma ampliação da via que leva de Taguatinga ao Plano Piloto, passando por Águas Claras e Guará. Vai dar uma bela desafogada no trânsito e trazer mais conforto por quem tem que usar transporte coletivo para fazer aquele deslocamento. A já famosa Feira da Torre vai ser modernizada e ampliada. A ligação entre a Avenida das Nações e a L2 também já está quase concluída e vai desviar parte do trânsito da Esplanada dos Ministérios. Mas as eleições me dão medo. O PT tem de decidir entre dois candidatos mas Roriz tem um peso assustador. Só nos resta esperar que o bom senso prevaleça.

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