Vendedores de esquina
Eles estão por toda parte. Provavelmente na maioria das grandes cidades do Brasil. Ao chegar de volta à terra brasilis, voltei a me espantar com a sua presença. A gente se acostuma. A gente acaba se acostumando. Vendem de tudo: panos de chão, frutas da época - caquis, atualmente - jornais (procuro só comprar deles) e por aí vai. Com o tempo, dá para deixar de vê-los com desconfiança. Sim, certamente eles poderiam estar roubando ou simplesmente mendigando. Mas estão ali, o dia todo, debaixo do sol, tentando voltar pra casa com algum no fim do dia. Os vendedores de jornal são sempre simpáticos. Os panos de chão são ótima qualidade e as frutas, acredite ou não, estão sempre frescas. Poucos, mas motivos mais que suficientes para me fazer desistir de fechar a janela do carro. Não me incomodam mais. Nem mesmo os que ficam distribuindo panfletos de propaganda de tudo quanto é loja e supermercado da cidade. Eles acabam sendo úteis. Pense bem nisso, antes de fechar a janela do carro ao primeiro sinal de alguém lhe oferecendo algo no cruzamento.
Comentários
Eu AMO esses vendedores. São diferentes de pedintes! Sempre comprei panos com eles.
Desta vez que estive no Brasil comprei pano de chão dos grandes, três por R$5. Adoro as flanelas também. E sinto falta disso aqui. Outro dia comentei com o E. como era bom na volta do trabalho, mortos de fome, poder comprar um biscoito Globo e um Matte Leão no sinal, coisa que aqui não temos.
Xi, falei muito, de volta pra labuta!
Bj, boa semana!