Notícias que irritam

Nunca fui simpático ao movimento dos sem-terra. Assim mesmo, com minúsculas. Nem quando eu panfletava e bancava o cabo eleitoral petista. Nunca vi uma manifestação de qualquer um dos movimentos chamados "da terra" que me despertasse interesse ou concordância. No comecinho, eles escolhiam fazendas já declaradas improdutivas pelo governo e usavam a invasão como ferramenta de pressão. Não mais. As fazendas escolhidas são sempre de propriedade de gente famosa - políticos, em geral - quase nunca improdutivas e, o mais importante, muito bem montadas. A bandidagem começa na invasão. Os "trabalhadores sem-terra" invadem, chegam quebrando, depredando, destruindo, roubando e, não raro, atirando para matar. Depois dizem que atiraram em defesa própria. Não faz muito tempo, num dia internacional da mulher, as alas femininas de um desses movimentos, invadiu uma fazenda no sul do país, onde uma empresa produzia mudas de árvores para reflorestamento. Nesse lugar, pesquisadores trabalhavam há mais de dez anos. Todos seus esforços simplesmente ignorados e arrasados. As "senhoras do movimento sem terra" destruíram tudo o que encontraram pela frente. Mudas, arquivos, registros de pesquisas...Ninguém foi preso. Ninguém respondeu pelo caso. Essas mesmas senhoras, há dois dias, fizeram um protesto no qual depredaram estoques de celulose prontos para exportação, e usaram crianças, suas próprias crianças, como escudos vivos. Nenhuma autoridade levantou-se contra esse crime contra a segurança dessas crianças. Nessas horas, esses movimentos intitulam-se "movimentos sociais", portanto sem qualquer registro, não podendo responder como unidade. Mas podem receber ajuda financeira do governo, mesmo não tendo "registro". Eles têm como se organizar, têm porta-vozes mas não respondem criminalmente a nenhum desses atos. Quando Diolinda, esposa do José Rainha, era julgada por, se não engano, formação de quadrilha, apareceram interessados de todo lado, defendendo seus direitos humanos, transformando-a quase em mártir. A última grande fazenda alvo da reforma agrária tinha uma super-estrutura montada lá. A primeira providência tomada pelos primeiros assentados foi destruir o laboratório. Nas suas escolas, o mst ensina, ou melhor, doutrina suas crianças com o que há de melhor e mais ultrapassado em termos de ideologia de esquerda. E nada acontece.

Agora que a agropecuária brasileira atingiu níveis produtivos nunca antes antingidos (e isso graças ao odiado - pelos sem-terra - agronegócio), que a pesquisa brasileira na área está entre as mais diversificadas e produtivas (lamento pelos que discordam, mas a EMBRAPA deveria ser motivo de orgulho para todos nós e exemplo a ser seguido), querem levar o Brasil de volta à era da agricultura de subsistência. Esses sem-terra sequer têm a noção de, quando assentados, formar cooperativas e fazer uso das instalações que muitas vezes lhes caem no colo, caso do laboratório por eles destruídos em nome de uma ideologia canhestra. O INCRA deveria, isso sim, fazer um teste da enxada com todo e qualquer pretendente a um quinhão de terra.

Honestamente, não precisamos disso.

Comentários

Anônimo disse…
Compartilho o asco pelos tipos de vermelho. E olha que nossa terrinha tá cheia, né? Pior é que muitos "pouco esclarecidos" se iludem com isso... ganhar terra pra fazer o que? Jogar semente de mamona e voltar pro acampamento? Hmmm... já vi esse filme!
Anônimo disse…
Nossa, adorei o que Kaká disse!!!
Eu tenho antipatia por eles e os motivos estão todos presentes no teu post.

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