De volta às aulas
Descobri já na faculdade que a vida acadêmica não é para mim. Não tenho concentração nem paciência suficientes para o estudo. Tenho a memória pouco treinada o que torna difícil a memorização de fatos e dados. De qualquer modo, pude absorver muito naqueles quatro anos. Depois disso, minha experiência com estudos resumiu-se a algumas horas por dia de estudo para o concurso (no qual acabei sendo aprovado) e, posteriormente, um curso para habilitação ao serviço exterior, necessário para os servidores do ministério que pretendem remoção (transferência) para o exterior. Uma festa em BH na véspera impediu que eu passasse no curso de serviço consular - tive que dirigir os 700km de ida, mais os 700 de volta, sozinho, em menos de 24h, incluindo o rega-bofe, que foi de responsa. A BR 040 naqueles dias não vivia seus melhores dias.
Nunca me preocupei em fazer pós ou mestrado, pois sabia que teria imensas dificuldades em conciliar meu dia-a-dia com uma volta aos estudos - sem falar na volta aos estudos propriamente dita.
Mas algo tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde. E assim decidi que aprenderia outra língua. Vejam bem, por razões que não enumerarei aqui, deixei de aprender árabe (vivi 5 anos na Arábia Saudita) e holandês (cinco anos e meio na Holanda). Escolhi o francês. Na faculdade, éramos duas turmas, inglês e francês. Naqueles tempos eu não morria de amores pela língua francesa, gostava mais do som do espanhol que do francês. Passei muito por Paris, com a Air France, durante meus anos árabes. Acabei me acostumando e descobrindo a musicalidade francesa. Foi curioso estar numa sala de aula de novo, e começando do zero, do abecedário, repetindo as palavras e frases com a professora. O curso é da Aliança Francesa e não estou pagando nada por ele. E ainda vou ensinar minha mulher. Veremos como a coisa rola.
E bom fim-de-semana.
Nunca me preocupei em fazer pós ou mestrado, pois sabia que teria imensas dificuldades em conciliar meu dia-a-dia com uma volta aos estudos - sem falar na volta aos estudos propriamente dita.
Mas algo tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde. E assim decidi que aprenderia outra língua. Vejam bem, por razões que não enumerarei aqui, deixei de aprender árabe (vivi 5 anos na Arábia Saudita) e holandês (cinco anos e meio na Holanda). Escolhi o francês. Na faculdade, éramos duas turmas, inglês e francês. Naqueles tempos eu não morria de amores pela língua francesa, gostava mais do som do espanhol que do francês. Passei muito por Paris, com a Air France, durante meus anos árabes. Acabei me acostumando e descobrindo a musicalidade francesa. Foi curioso estar numa sala de aula de novo, e começando do zero, do abecedário, repetindo as palavras e frases com a professora. O curso é da Aliança Francesa e não estou pagando nada por ele. E ainda vou ensinar minha mulher. Veremos como a coisa rola.
E bom fim-de-semana.
Comentários
Eu queria muito aprender francês, mas ainda sou masoquista o suficiente para não abandonar o alemão.