Nós e o trânsito
Não é de hoje que o trânsito da capitar federar vem se deteriorando. Contribui muito para isso o alto poder aquisitivo do povaréu e o fato de que transporte público por aqui ainda é para quem precisa meeeesmo.
Uma pena. Todos lucraríamos se a massa ignara deixasse seus carros e sua incompetência no trânsito em casa. Pequenos exemplos do que acontece por aqui:
- sinalizar conversão ou mudança de faixa? Faz cair a mão.
- manter a distância do veículo que vai à frente? Dá sapinho.
- Poupar o seu veículo, diminuindo gradativamente a velocidade ao se aproximar de radar - sim, porque é para isso que a lei obriga a que os locais onde há radares sejam claramente sinalizados - em vez de se aproximar do local a 150km/h e subir nos freios para não levar a multa e perder pontinhos preciosos na carteira? Pecado mortal.
- Last but - oh, no - definitely not least, ceder a passagem? Hein? Isso é de comer? Faz crescer cabelo na mão?
Não. É uma tristeza. Gente que se acha o máximo porque tem um carro maior que o seu, e que pensa que isso lhes dá o direito a não respeitar a velocidade máxima nem os outros veículos que trafegam à sua volta. A impressão que nos dá é a de que realmente as pessoas estão cada vez mais egoístas e se tornando, por essa razão, cada vez mais perigosas no trânsito já caótico de nossas ruas e estradas. Newsflash, galera: ser educado no trânsito não é só parar na faixa de pedestre. Isso, aliás, não é mais que a obrigação de qualquer motorista, em qualquer lugar do mundo. Ah, e já ia me esquecendo: nem todo sujeito numa moto é bandido. Aliás, muito poucos. Muito poucos mesmo.
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