Maceió x João Pessoa
Eu não queria comparar mas, convenhamos, é quase impossível. Quem nunca comparou Paris e Londres, por exemplo? A gente viaja e a gente compara.
Estivemos em Jampa (João Pessoa para os não-iniciados) no ano passado e foi uma ótima viagem. Um tiquinho longa, talvez. Praia é lugar para sete dias, no máximo, e gastamos dez em JP (João Pessoa, se vc começou a ler do meio).
Depois de uma malfadada tentativa de adquirir passagens para Buenos Aires (damn you, TAM), cujo reembolso ainda aguardamos, mudamos o destino para Maceió, desta vez usando milhas que temos sobrando. No fim, foi até bom. Com aquela lambança de vulcão no Chile, até que foi legal a TAM sacanear a gente (Thanks, TAM).
Pausa para uma foto:
Então, essa é a vista do nosso quarto no Tropicalis Hotel. Hotel novo, honesto e bem localizado.
Até aí, tudo muito parecido com JP. Bem, a corrida de táxi foi dez reais mais cara. E Maceió é bem feinha, viu?
Em ambas, hotéis novos, bem localizados e com bom preço.
Como sempre nós fuçamos por conta própria e montamos nossos roteiros, baseados um pouco nos guias e em indicações de um e de outro. Uma dessas indicações resultou numa decepção. Mais sobre isso adiante.
Primeira constatação: as praias urbanas são melhores em JP. Maceió tem coqueiros e mais coqueiros, o que dá uma ótima impressão. Mas a estrutura praieira ficou a desejar. A praia, nos locais onde andamos, pelo menos, estava muito suja, cheia de restos de concreto, madeira, coqueiros já arrancados com raízes e tudo e ainda não removidos e por aí vai. Outra foto?
Nesse dia conhecemos um casal do interior de São Paulo, que nos indicou as Dunas de Marapé. Disseram ser um passeio imperdível, e isso e aquilo. Por isso, no dia seguinte, fomos à praia do Gunga, indicada por muita gente e contra-indicada pelo casal. Adoramos. Definitivamente no Top 3 das praias de Maceió. Boa estrutura, ainda que um tanto exploratória, mas o acesso para o litoral sul está bem melhor, apesar das obras de duplicação da pista. Eis a praia do Gunga:
Estivemos em Jampa (João Pessoa para os não-iniciados) no ano passado e foi uma ótima viagem. Um tiquinho longa, talvez. Praia é lugar para sete dias, no máximo, e gastamos dez em JP (João Pessoa, se vc começou a ler do meio).
Depois de uma malfadada tentativa de adquirir passagens para Buenos Aires (damn you, TAM), cujo reembolso ainda aguardamos, mudamos o destino para Maceió, desta vez usando milhas que temos sobrando. No fim, foi até bom. Com aquela lambança de vulcão no Chile, até que foi legal a TAM sacanear a gente (Thanks, TAM).
Pausa para uma foto:
Então, essa é a vista do nosso quarto no Tropicalis Hotel. Hotel novo, honesto e bem localizado.
Até aí, tudo muito parecido com JP. Bem, a corrida de táxi foi dez reais mais cara. E Maceió é bem feinha, viu?
Em ambas, hotéis novos, bem localizados e com bom preço.
Como sempre nós fuçamos por conta própria e montamos nossos roteiros, baseados um pouco nos guias e em indicações de um e de outro. Uma dessas indicações resultou numa decepção. Mais sobre isso adiante.
Primeira constatação: as praias urbanas são melhores em JP. Maceió tem coqueiros e mais coqueiros, o que dá uma ótima impressão. Mas a estrutura praieira ficou a desejar. A praia, nos locais onde andamos, pelo menos, estava muito suja, cheia de restos de concreto, madeira, coqueiros já arrancados com raízes e tudo e ainda não removidos e por aí vai. Outra foto?
Devo admitir que, no geral, a paisagem é bonita. Culpa dos coqueiros, eu acho.
Outra constatação que fizemos e que foi se confirmando ao longo de nossa estadia foi que os paraibanos são muito mais simpáticos, muito mais receptivos que os alagoanos. Não sei exatamente a que se deve isso. Cheguei a conjecturar que se trata de um complexo de inferioridade do qual o povo alagoano tenta se livrar, mas na maior parte das vezes simplesmente não consegue.
Tivemos a impressão de que, no que tange às opções de restaurantes e bares para encarar à noite, Maceió está mais bem servida. Repetimos a ida ao Boteco, franquia presente em várias capitais brasileiras, a Federal inclusive. A foto abaixo ilustra bem porque gostamos de ir à praia nas férias. Para ver essas paisagens, que mais parecem saídas de cartões postais e, acreditem, tirei muitas fotos como essa e melhores
do que essa. Falando em fotos, não levei meu canhão desta vez. Não estava nem um pouco a fim de ficar carregando aquele monstro para lá e para cá. Levei a pequena mas notável Canon Powershot A590IS. As fotos foram feitas com a câmera ajustada para prioridade de abertura e 5MP com qualidade em "fine". Mais do que suficientes.
Passamos a primeira tarde e o primeiro dia zanzando por ali. Alugamos um carro para conseguir chegar nas melhores praias sem ter que nos submeter aos táxis-turismo com guias e tal.
Apesar das infinitas ofertas de aluguéis de veículos "revisados" preferimos contratar com uma conhecida rede de locadoras. Better safe than sorry.
Essa praia da foto aí acima foi a primeira que visitamos. Não tem muita estrutura, mas é bem sossegada e nos lembrou a praia de Coqueirinho, em JP. Essa chama-se Praia de Sonho Verde, no litoral norte, um pouco depois de Paripueira. Como a estrutura dessa praia era limitada, resolvemos almoçar em outro lugar. Depois de passar por Paripueira - e desistir - seguimos uma indicação do guia 4Rodas e fomos à barraca Hibiscus, que fica num condomínio fechado, o Angra de Ypióca. A barraca, mais restaurante que barraca mesmo, oferece ótima estrutura, ambiente muito agradável com chuveiros, banheiros limpos, estacionamento seguro e uma praia excelente.
Francamente, não tem como errar, certo? O acesso, entretanto, pela AL101 requer uma certa dose de paciência.
Nesse dia conhecemos um casal do interior de São Paulo, que nos indicou as Dunas de Marapé. Disseram ser um passeio imperdível, e isso e aquilo. Por isso, no dia seguinte, fomos à praia do Gunga, indicada por muita gente e contra-indicada pelo casal. Adoramos. Definitivamente no Top 3 das praias de Maceió. Boa estrutura, ainda que um tanto exploratória, mas o acesso para o litoral sul está bem melhor, apesar das obras de duplicação da pista. Eis a praia do Gunga:
Decidimos que voltaríamos aqui, outro dia. Isso não aconteceu. No dia seguinte, resolvemos ver qual era a das Dunas de Marapé, pois outro casal recomendou o passeio. Depois de errar o caminho e dar uma puta volta, chegamos. O que nos havia sido dito era que o passeio que custa R$ 40,00 por pessoa incluía a travessia do canal de barco e almoço. Uma vez nas dunas, poderíamos aproveitar a praia. Well...A "travessia" nada mais era que um minuto num barco para atravessar um canal que dava para nadar tranquilamente. Enganação. O lugar é muito bonito, pelo valor pago poderíamos ter um passeio de barco pela área, que é de manguezais. Eu ficaria mais satisfeito. Há uma barraca na praia, que não aceita cartões e ainda cobra couvert por causa de um pangaré tocando (mal) um tecladinho. Por pessoa. Já viram cobrar couvert por pessoa? Pois é. De novo, o local é bonito, uma área de preservação ambiental. Só não deu para entender a exploração no lugar. Aliás, não vi as Dunas que dão nome ao lugar. Provavelmente estão escondidas sob a vegetação.
Não cheguei a entrar para valer na água aqui. Dei uma voltinha, tirei umas fotos e fomos almoçar, porque queríamos cair fora dali. O almoço, pelo menos, valeu a pena. Saímos correndo das Dunas de Marapé, tentando salvar o resto do dia.
No dia anterior tínhamos passado por Barra de São Miguel, outro local muito bem recomendado. A princípio não entendemos direito onde as coisas aconteciam e resolvemos dar à cidade outra chance. E ficamos muito felizes por isso, pois São Miguel revelou-se uma ótima pedida. O quebra-mar é próximo da praia, o que a transforma em um belo piscinão. As barras de praia são boas, a estrutura é bacana e nem nos cobraram pelo uso das mesas e cadeiras com guarda-sol. A cidade existe essencialmente como base de veraneio, com muitas casas e pousadas. Fica a dica.
Outra das decepções foi a famosa Praia do Francês. Se querem minha opinião, fiquem com Barra de São Miguel. Mais bacana, mais honesta.
Pulemos para o último dia. Voltamos a explorar o litoral norte. Outra enganação: praia do carro quebrado. Eleita (?) a sexta praia mais bonita do Brasil, tem acesso complicado. Contrata-se um guia na entrada da cidade, atravessa-se um canavial e chega-se ao mirante:
Pequena história estranha: no caminho deparamos com dois carros da PM dando um "bacolejo" em três rapazes. Um dos policiais fez sinal para que esperássemos. O de seus colegas passou a dar chutes num dos rapazes. Nesse momento, nos mandaram passar. Quando estávamos no mirante, com vários outros grupos de turistas, aparecem os dois carros. Os PMs descem, todos armados, de submetralhadoras em punho. Cena estranha e, na nossa opinião, totalmente desnecessária. Saímos logo dali e fomos ver a praia de perto. Deixamos o carro numa pequena propriedade e descemos para a praia. No caminho, uma sujeira sem tamanho, lixo e tudo o mais. Ao apontar para isso, o nosso guia, um jovem de seus 20 anos, esmerou-se para dar uma desculpa, mas concordou que aquilo era péssimo. Na praia, ele nos mostrou as rochas de diferentes colorações, eu tomei um toco de uma onda que me pegou de surpresa e "banhou" a câmera. Ela ainda está funcionando de maneira meio estranha.
Desnecessário dizer que zarpamos daqui assim que pudemos. Parte do "passeio" consistia em utilizarmos a praia de um pequeno hotel, cujo nome me esqueci. Outra pequena surpresa. A praia era ótima. O mar meio violento, mas divertido. Fizemos uso das mesas na praia e o pessoal do hotel nos atendia. Podíamos usar a piscina também, mas com o oceano Atlântico todinho ali, quem liga para piscina, certo?
Este post está verdadeiramente gigante. Vou postar mais algumas fotos e acho que não vou ter paciência para revisar o texto.
Nosso Uno alugado em frente ao Tropicalis.
Bote na praia do Gunga. Ficou bacana essa, apesar do sol chapado.
Ficou show também, não? Estou tão modesto...
Carro Quebrado.
Nosotros na Praia do Francês.
Fui.
Comentários
Na nossa opinião, João Pessoa é mais agradável como cidade. Já as áreas fora dela, quase deu empate. Mas nossos corações batem mais forte pela Paraíba.